Capitão América: Um super-herói patriota
Como se estivesse pressentindo a entrada dos E.U.A na guerra, Capitão América surgiu em uma revista Captain America Comics #1. Um ano antes da entrada dos E.U.A na Segunda Guerra Mundial. Criado por Joe Simon e Jack Kirby, o personagem teve um herói que o antecedeu, conhecido como “O Escudo”. A fim de evitar o plagio, o Capitão América que conhecemos hoje teve que sofrer várias alterações. Inclusive, sobre seu escudo ser redondo e tornar uma arma de arremesso.
Assim, Capitão América conseguiu capturar o sentimento antinazista durante a Guerra. Com isso adquiriu muitos fãs, jovens e adultos, que ficavam ansiosos para ler suas aventuras contra super-vilões nazistas. Entretanto, com fim da Guerra as vendas de revistas caíram drasticamente e ele entrou na obscuridade até 1963. Stan Lee renovou o personagem, introduzindo-o em Strange Tales #114 e, posteriormente, em The Avengers #4, como um patriota deslocado de sua época e ainda participando de uma equipe totalmente fora do padrão.
Após seu retorno, Capitão América foi muito usado como um espelho da sociedade, a quem se usa como objeto de persuasão, moldando as pessoas segundo seus ideais. E era justamente isso que a Marvel buscava com Sentinela da Liberdade, como também era conhecido. Ele era corajoso, honesto e inteligente, era um espelho para as virtudes que os cidadãos americanos acreditavam. Suas histórias sempre tiveram como base momentos culturalmente controversos na...